sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

NEGRO...




De negro me vesti
À tua espera
Sem espera
De saudades
Pela presença

Sinto frio
Do abraço
Desejado
De vãs quimeras
Alheado

Solidão
Tenho por companhia
Nas noites gélidas
De um Outono
Próximo
E negro

Olho à volta
E nada sinto
Sentimentos esvaindo
Negros
Como as roupas que trago

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS