segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
TRAPOS SOLTOS
Tapam-se os olhos
Com farrapos de palavras
Atiradas ao vento
Sentindo sílaba por sílaba
Exclamações veladas
Sem ver um horizonte obscuro
Outros sentidos se apuram
Saboreando fel que outrora foi mel
Num tactear de expressões ingénuas
Pois a voz controlada, comanda
Não me tirem as vendas
Pois oiço, sinto, cheiro e saboreio
Tudo o que me rodeia….
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