À LUZ DA VELA
À luz mortiça de uma vela
Minhas lágrimas caiem
É choro abafado,
Com uma alma que sangra
De palavras não ditas,
Sob o olhar de uma vela
De chama trémula
Que finda aos poucos
Amanhece e chove,
Molhando a janela
Do quarto da minha tristeza,
Invadindo o meu ser,
Tendo por companhia a solidão
Iluminada p’la tosca vela
Que se apaga lentamente
E minhas lágrimas vão secando…
Fátima Porto
In “Ecos d’Alma”
Texto registado e protegido pelo IGAC
quinta-feira, 23 de abril de 2015
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