sábado, 18 de abril de 2015

AMBOS SABEMOS

AMBOS SABEMOS

Andei por terrenos sem dono,
Percorri além-mundo,
Trilhos sem volta,
Como caminhante antes de partir

Em noites escuras,
Sem o raiar do amanhecer,
Fui amante sem ser,
Numa cama vazia e fria

Recordei-te comigo
E amei-te,
Sentindo angústia da distância,
Como barco na tempestade

Almejo teu porto seguro,
E de ti, amar,
Voltar a amar
Para meu corpo serenar

Sinto que estás presente,
Cingindo em tuas fantasias,
E deixar acontecer

Ambos sabemos…

Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS