segunda-feira, 13 de abril de 2015

MINHA SINA

MINHA SINA

Tanta água por onde passo
Como as lágrimas que meus olhos vertem,
De profunda saudade que dói

Canto triste fado
Escrito na minha sina,
Sentido p’la nostalgia,
E na angústia dos gritos surdos

Quero lavar-me d’amor
Em delírio do destino,
Olvidando o amargo da Vida,
P’ra acreditar que estou viva

Ah doces desvarios,
Ditados de tal sorte,
Porque lágrimas,
Essas secaram,
Mas a tristeza do meu fado,
Ainda dilacera minh’alma...

Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS