OUVIR, VER E SENTIR
Faz-me acalentar esta vontade de ti,
Num desejo maior ainda
Para te ter presente em mim
Nos silêncios das noites,
Sinto-te,
Vejo-te,
Longe do alcance dos meus braços
Teu calor arrefece na ausência,
E num tempo lento,
Onde ventos teimam em destruir,
Quantos pensamentos abafados, contidos,
E clamados em exaltação
Não te oiço
Onde estão tuas palavras,
Sussurradas lentamente,
No envolver de carícias doces,
Fazendo-nos estremecer
Existe uma névoa em teu redor,
Vinda de brisas frias,
Fazendo desviar-te no tempo,
Em corpo e alma,
Sem calor, sem palavras
Não te vejo
Beijos que demos,
Quando o tempo parou,
E só o nosso existia,
Enquanto os corpos se colavam
No odor da loucura
Já não te sinto
Tento controlar
Lágrimas que teimam em cair,
Pois uma Alma despedaçada,
Ainda sente...
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
sexta-feira, 17 de abril de 2015
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