quinta-feira, 21 de julho de 2011
NUMA RUA QUALQUER
À luz d'um candieiro
em meu local de espera
de todas as noites
Naquela rua sombria
apenas existe um
que alumia
enquanto fumo um cigarro
Um homem aproxima-se
pedindo o dinheiro da noite
Eu pertenço-lhe
Ele exige-me
Apalpa meu corpo
para satisfazer
seus caprichos de homem
de dono
e senhor
meu corpo estático
cedendo
à espera de um próximo
Numa rua qualquer
sob a luz d'um candieiro...
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Mostrando noites frias Cintilando à aurora Olho o orvalho da manhã Parecem lágrimas caídas Carregadas de saudade De uma angústia sof...
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…”Mesmo deixando o pensamento voar, As grades em que nos fechamos Perderam as chaves…. ….e a solidão, faz doer”…
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