domingo, 12 de fevereiro de 2012

FRESTAS NA JANELA




Corpo
Que ao raiar da luz
Espera na ânsia
Tua presença

Corpo
Calando sentindo
Uma dor no peito
Interioriza um grito
Sem ouvir o eco

Corpo
Frestas nas janelas
À luz da penumbra
Recortando desejos
Num colar de vontades

Corpo
Braços que se esticam
Guardando no silêncio
Palavras mudas
Que nem luz a faz falar…

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