sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

VICISSITUDE



Naveguei por mares distantes
Quase afundei
Não tinham bóias
Do barco veleiro

Cruzei oceanos
De imaginação
Sem bússola
Nem timoneiro

Ao sabor das ondas
Segui viagem
O vento levou-me
Para muitas paragens

Só eu
Era o que importava

Tempestades
Mares revoltos
Ventos
Trovoadas
Enfrentei

Mas o momento chegou
Que o veleiro cedeu
perto de uma ilha deserta

Construi minha casa
de portas e janelas abertas para o mundo
Com um telhado
Iluminado pela Lua e mil estrelas
Sentia-me no Paraíso

Abandonada? Não
Feliz….

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS