
Paixão, sentimento confuso,
Obsessiva afeição intensa.
Doença, que se levada ao último grau,
Se assenhora, prende, retêm,
Na maior das teias.
Como se uma aranha fosse
Ao capturar a sua indefesa presa,
Para depois, lentamente, a devorar.
És algo do nosso irracional
Apoderando-se do emocional
Qualquer que seja a pessoa,
Cruel, nada te escapa.
Pois sois a primeira etapa
Deste sentimento impetuoso
Que busca e aprisiona almas.
Tu, paixão, que nem sequer te importas
Que seja para o bem ou para o mal
Sabes que és o gostar exagerado
Dos que pensam estar a amar
E na realidade são obcecados.
Aqueles que buscam desesperados
Um alguém a quem possam
Dar vazão
A tão violento sentimento.
Paixão, na realidade é o ciúme
Reprimido, escondido,
Na parte nociva do coração!
Gostei.
ResponderEliminarCreio que ficaria bem mais interessante como prosa poética.