segunda-feira, 11 de março de 2013
LÁGRIMAS NÃO CHORADAS
Enrosquei-me,
Chorei
Lágrimas de um destino
Secas de palavras
Desnudei-me em pensamentos
De quimeras vãs
Num colo de ilusões
Abracei minh’alma ferida
Dando-lhe calor em dia de tempestade,
Mas a chuva queimava o corpo
No misto das lágrimas que não chorava
Quisera eu voar
Apartando para terras remotas
Vivendo sonhos e fantasias
Sem lágrimas nas palavras…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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