terça-feira, 26 de março de 2013
SOMBRAS DE MIM
Calo em sombras que me perseguem,
Como águas mansas
Em leito profundo,
Querendo voar e gritar
Mas minha voz,
Embargada nas lágrimas contidas
Silencia meus dias de angústia
Em asas que não voam
Tenho a solidão por companhia,
Porém se me abraço
Sinto frio
Quantas perguntas sem respostas
E soluções que não desejo
Consentindo que os dias passem
Ou que eu me entranhe neles
Como sinto a ânsia dum clamor
No ardor das lágrimas largadas ao vento
Mesmo que no silêncio da noite…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
Publicado no Blog e no Jornal On Line Jornal O Rebate de Macaé -RJ
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