sexta-feira, 31 de maio de 2013
JANELAS DA MINHA TERRA
Vejo-te por janelas sem vidro
D’uma imaginação real
Como portas abertas, à paisagem imensa
Meu pensamento voa em ti
Nas noites iluminadas pelas estrelas,
Até ao raiar de um novo dia
Das minhas janelas,
Contemplo o mundo da minha terra
Onde saboreio odores inebriantes,
Sulcando trilhos enfeitiçados,
Descendo rios agitados,
Na direcção do arco-íris no horizonte
Janelas da minha terra,
Quero-vos sem vidros para sentir na alma,
O viver de um povo ressurgir,
Como bálsamo de uma tristeza passada
Janelas,
De onde vejo minha terra
Cheia de vida e esperança…
Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC
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