domingo, 5 de maio de 2013

TRISTEZA




Hoje acordei,
Sem mim e sem nada
Um vazio de ninguém,
Num aperto que abafava

Inquieta, pergunto-me
A razão de tanta angústia,
Pois sem motivo aparente,
Tudo contínua igual

Pelo amanhecer orvalhou,
Em silêncio e de mansinho,
Eram gotas de solidão
Que rolaram na noite escura

Desvendei o mistério
De toda a minha ansiedade,
As gotas de orvalho eram lágrimas
Da tristeza que sentia…

Fátima Porto
Texto registado e protegido pelo IGAC

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