quarta-feira, 24 de agosto de 2011

EM CORPO NU



Sinto-me gélida
Não vens

Nosso leito
Mortalha de seda
Enrugadas p’la agonia
De tua falta

Mais uma noite
Sem teu afecto
Que me faz durar

Abraço
Mas meus braços
Não vêem
Nem sinto o teu ardor

Lágrima teimosa
Rola na face
Caindo em meu regaço
Cheio de nada
Em corpo nu ….!

1 comentário:

  1. Este e os seus demais versos merecem todos os adjectivos pela sua beleza e simplicidade com que me identifico. Obrigado e um beijo.

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