segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MOLHADA


Molho-me
Em águas calmas
Limpo-me das impurezas
Para te ter
Limpa de tudo
Serena
Te querer em mim
Sem pudores
E amar-te
Banhando-me em ti
E regada p’lo teu mar
Em doces ondas de prazer
Espraiando em meu corpo
Sorvendo-te
Até à última gota
Sinto teu prazer
Na limpidez de minha carne
Humedecida nas vestes
Molhada…

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS