sábado, 3 de novembro de 2012

À CHUVA





Quero amar-te
Não importa onde
Possuir
Desejar

Não interessa razões
Pois o amor é sublime
é belo

Não importa perguntas
Porque não existem respostas
nem perguntando à lua
cúmplice dos apaixonados

Nada é parecido
ao calor
frio
Não importa banalidades
porque interessa é amar
de dia
à noite

Depois de um longo beijo
numa rua qualquer
Ao sol
À chuva
Como aceno de despedida

Então já sozinha
Sentindo esses momentos
Já a chuva se mistura
Com o sabor a sal
Das lágrimas que rolam…




Fátima Porto
ATENÇÃO: Texto registado e protegido pelo IGAC

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