quarta-feira, 7 de novembro de 2012

DESPINDO A SOLIDÃO





Nos meus silêncios
Quando a noite abraça o dia
Tenho a Saudade por companhia

Sentimentos que desnudam a alma
Num frio de angústias
Atraiçoando minhas vontades

Lágrimas que correm
Como rios que já secaram
Em tranquilo desassossego

Vou despindo de mim
Toda esta solidão
Cruel, pois corta como punhal
Deixando suas raízes
Na palavra Saudade…

Fátima Porto
ATENÇÃO: Texto registado e protegido pelo IGAC

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