domingo, 4 de novembro de 2012
JANELA AO MUNDO
De cabelo solto
Uma janela entreaberta ao Mundo
Deixo o vento passar
Em pensamentos que correm
Estando sentada, apática
Olhando
Sem nada ver
Querendo
Sem nada ter
Um abraço vazio
Estreitado num corpo
Mentes errantes
Delirantes
Que ousam invadir um futuro
Omitindo e tolhendo o presente
De um sombrio e doloroso passado
Ide falar com vossas próprias palavras
Pela penumbra de vozes caladas
O que vossos corações ditam
Pressinto sem nada sentir
Num frio que esventra a alma
De alcançar o que de tão longe
Foge por entre os dedos
Como as areias de uma praia qualquer
Oh calor teu
Pois por minhas veias corre
Porque de saudade me alimenta…
Fátima Porto
ATENÇÃO: Texto registado e protegido pelo IGAC
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