terça-feira, 18 de outubro de 2011
FOGO/GRITO
Meu corpo
Uma fogueira
Na penumbra da noite
Que incendeia
Destroça
Lentamente
Na alma
Queimo em chamas
Labaredas acesas
Que flamejam
Toda a crueldade
Dou gritos ateados
Aos ventos
Matizando ao meu redor
Estrelas cadentes
Com mais fulgor
Mais esplendor
Consuma todo este fogo
Corpo e alma
Despido de angústias.
Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé -Brasil
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