domingo, 23 de outubro de 2011

LÁGRIMA


De sabor acre-doce
Mansamente
Rola uma lágrima
No rosto

Sensações
Misturam-se
Em lembranças
Fazendo toldar
Sentimentos abafados
Sofridos

Lágrima
Que molha o peito
Seco, amargurado
Apenas mostra
Um olhar vazio
De nada

Lágrima
Não afagas memórias
Nem riscas paixões
Apenas acalentas
Feridas da alma

Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS