segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SENTIR-TE


Toca-me
Que tocar-te-ei
Ao de leve
De mansinho
Para não acordar
Do sonho
De te ter agora comigo
No enlevo de um abraço
E no doce beijo teu

Quero mel
Degustar
No calor do teu abraço
Sentir os lábios
Percorrerem
Labirintos sem fim

Oh desejo
Incontido
De desespero meu
Lembranças tua pele suave
Em carícias
No corpo adormecido

Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil

1 comentário:

  1. “… deixa enroscar-me nos teus braços… coloca tua mão na minha cabeça e enrola os teus dedos nos meus raros cabelos… baixa um pouco a tua fronte e beija a minha boca… deixa enroscar-me no teu colo… sentir a tua maciez e ver de baixo para cima o teu sorriso… ver-te junto a mim e saber-te ali comigo… de tal forma que quando olhas eu sou o teu olhar… de tal forma que quando sorris eu sou os teus lábios… de tal forma que quando me afagas eu sou a tua mão… de tal forma que quando me tocas eu sou o teu corpo… de tal forma que quando me olhas eu sou o teu olhar… deixa pousar o meu cansaço na tua serenidade e sentir a tua paz na minha guerra… baixar as armas e sentir a trégua na tenda que se ergue no deserto da batalha… humedecer as mãos na brisa da água que corre no ribeiro que nos circunda… lavar a cara na frescura do vento que nos embala… sentir que nem tudo é real mas que o sonho nos preenche… sentir que, por vezes, só o desejo chega, só o querer basta, só o pensar nos satisfaz… deixa-me ser não só a realidade mas também o que não somos… deixa-me olhar para dentro de ti e ver-me inteiro… deixa-me tocar-te com o sonho e saber-me parte dele como sei que ele é uma parte do meu eu verdadeiro…”

    ResponderEliminar

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS