quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CAIS DE ABRIGO



Que gire o mundo
As tempestades se alterem
Com ventos de nuvens negras
Ou raios iluminem céus

Meu porto de abrigo
Perdeu-se no mar
Em águas mansas
Afundou-se

Todo o seu cais
Tinha tábuas podres
Carcomidas

Esventrando meu ser
Restou pouco
E naufragou…

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS