quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

NEGRO...




De negro me vesti
Pois meu olhar assim quis
E minha alma traduz
O que o negro encerra

De garras afiadas
Dilaceram meu peito
Chagas fundas
Ardor sem dó
Mas meu coração bate

Pancadas profundas
Que rasgam ao meu passar
Um olhar para além do que vêem
Sentimento acima das dores

Observo de negro
De negra vestida…

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS