quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

À LUZ DA VELA



À luz mortiça de uma vela
Minhas lágrimas caiem

É choro abafado
Com alma que sangra
De palavras não ditas
Sob o olhar de uma vela
De chama trémula
Que finda aos poucos

Amanhece e chove
Molhando a janela
Do quarto da minha tristeza
Invadindo o meu ser
Tendo por companhia a solidão
Iluminada por tosca vela
Que se apaga lentamente
E minhas lágrimas vão secando…

Sem comentários:

Enviar um comentário

ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS