sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CAMA DESFEITA


Lençóis amarrotados
Depois de uma noite de amor
Cama desfeita
Vazia

Ao som das ondas do mar
Amámo-nos
Corpos entrelaçados
Beijos sôfregos
Meigos
Sedentos

Adormecemos
No cansaço do amor doado
Cabeça no teu peito
Mãos dadas
Em um só corpo

Rompeu o dia
Cheiro a mar
Entra pela janela
Fazendo-nos correr até ele

A cama ficou vazia
Desfeita …

Poema editado no Jornal O REBATE de Macaé - Brasil

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ESCONDERAM-SE AS PALAVRAS